![Referencial teórico](https://pesquisa.ifg.edu.br/sitelabea-lci/wp-content/uploads/sites/31/2024/12/1-removebg.png)
O capítulo aborda a Educação Profissional e Tecnológica e o Proeja como uma via para a formação humana integral (Ciavatta, 2005; Moura, 2013; Ramos, 2014; Pacheco, 2015; 2020; Dantas, 2020; Pacheco; Fiorucci, 2023).
Neste segmento, se discute a importância da educação profissional e tecnológica no contexto brasileiro, destacando o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) como uma iniciativa que visa atender a demanda de formação de jovens e adultos que buscam qualificação profissional.
O texto enfatiza que a educação profissional deve ser entendida não apenas como um meio de capacitação para o mundo do trabalho, mas também como um processo que contribui para a formação integral do indivíduo, promovendo o desenvolvimento de competências e habilidades que vão além do aspecto técnico.
Além disso, se discute os desafios enfrentados por essa modalidade de ensino, como a necessidade de metodologias que considerem a realidade dos estudantes e a importância de um currículo que articule teoria e prática. E conclui que a educação profissional e tecnológica, especialmente no âmbito do Proeja, deve ser vista como uma oportunidade de transformação social e pessoal, promovendo a inclusão e a equidade no acesso à educação de qualidade.
O capítulo trata do tema “Letramento: da etimologia à definição do termo”. Neste segmento, explora-se a evolução do conceito de letramento, começando por sua etimologia e passando por diferentes definições que foram propostas ao longo do tempo (Kato, 1980; Soares, 1998; Kleiman, 2005).
O texto destaca que o letramento vai além da simples habilidade de ler e escrever, abrangendo a capacidade de interpretar e utilizar a leitura e a escrita em contextos diversos da vida cotidiana. Menciona-se que, desde a década de 1980, o conceito de letramento começou a ser ampliado para incluir aspectos críticos e reflexivos, enfatizando a importância de compreender e interagir com o mundo ao redor.
Além disso, discute-se a relação entre letramento e a sociedade contemporânea, onde as tecnologias digitais desempenham um papel crucial. Argumenta-se que, na era digital, o letramento deve incluir a habilidade de navegar e utilizar as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), o que é fundamental para a formação de indivíduos críticos e participativos.
Por fim, conclui que o letramento é um processo dinâmico e multifacetado, que deve ser constantemente reavaliado e adaptado às novas realidades sociais e tecnológicas, especialmente no contexto da educação profissional e tecnológica. Essa abordagem é essencial para garantir que os estudantes desenvolvam as competências necessárias para atuar de forma eficaz e consciente na sociedade.
O capítulo, intitulado “Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) e os novos letramentos: uma visão ampla,” explora a influência das TDICs na educação e nos novos paradigmas de letramento. Discute-se como as tecnologias digitais, que emergiram no final do século XX continuam a evoluir, transformando as práticas sociais de leitura e escrita, exigindo uma reavaliação dos conceitos de letramento.
O texto destaca que as TDICs, como internet, computadores, redes sociais e aplicativos, não apenas ampliam as formas de comunicação e expressão, mas também introduzem novas habilidades que os indivíduos precisam desenvolver para interagir efetivamente com as tecnologias (Zurkowski, 1974; Kemeny, 1983; Gilster, 1997; DiSessa, 2000; Carbo, 2013; Valente, 2019). Menciona-se que o letramento computacional, em particular, se torna crucial nesse contexto, pois envolve não apenas a operação de tecnologias, mas também a compreensão crítica de seu funcionamento e impacto na sociedade (DiSessa, 2000; Valente, 2019).
Além disso, o capítulo enfatiza a necessidade de integrar esses novos letramentos no currículo educacional, especialmente na educação profissional e tecnológica, para preparar os alunos para os desafios contemporâneos.
Por fim, conclui-se que a adoção de uma abordagem ampla em relação às TDICs e aos novos letramentos é essencial para garantir que os estudantes desenvolvam competências que os capacitem a atuar de maneira crítica e autônoma, contribuindo para sua formação integral e para a inclusão social.
O capítulo “Letramento Computacional: a Teoria” oferece uma análise abrangente dos fundamentos do letramento computacional, definindo-o como a habilidade de compreender e utilizar tecnologias digitais de maneira crítica e reflexiva. Destaca-se que o letramento computacional vai além do simples uso de ferramentas, envolvendo a compreensão dos princípios subjacentes da computação (DiSessa, 2000).
O texto apresenta os três pilares do letramento computacional, conforme proposto por DiSessa (2000): o pilar material, que se refere aos artefatos físicos e digitais utilizados; o pilar mental ou cognitivo, que abrange as capacidades mentais necessárias para o uso eficaz das tecnologias, como decomposição de problemas, reconhecimento de padrões, abstração e outras; e o pilar social, que envolve a compreensão do contexto social e ético em que as tecnologias são utilizadas.
Também se discute a importância do conhecimento intuitivo, que se refere à capacidade dos indivíduos de resolver problemas tecnológicos com base em suas experiências e intuições prévias. Essa abordagem permite que os alunos desenvolvam uma compreensão mais profunda ao enfrentar desafios tecnológicos.
Além disso, o capítulo aborda a estrutura de atividades e o engajamento dos alunos, enfatizando que a forma como as atividades são organizadas e apresentadas pode impactar significativamente a motivação e a eficácia do aprendizado. Sugere-se que atividades práticas e contextualizadas, que conectem a teoria à prática, são essenciais para promover um aprendizado significativo e engajado.
Por fim, conclui-se que a integração do letramento computacional no currículo educacional é fundamental para formar cidadãos críticos e autônomos, capazes de navegar e contribuir de forma consciente, considerando não apenas as habilidades técnicas, mas também as implicações sociais e éticas do uso da tecnologia.
Neste capítulo, são apresentadas as estratégias de letramento computacional que buscam integrar o conhecimento computacional ao ensino, especialmente no contexto do Proeja. Enfatiza-se a importância de desenvolver habilidades específicas relacionadas ao letramento, promovendo uma abordagem diversificada e inovadora na solução de desafios. A análise de trabalhos acadêmicos e científicos é utilizada para identificar e categorizar essas estratégias, que visam melhorar o engajamento dos alunos e a aplicação de conceitos computacionais.
No subcapítulo, detalha-se as contribuições da revisão da literatura para a compreensão das estratégias de letramento computacional. Destaca-se que os trabalhos analisados oferecem uma visão ampla sobre as metodologias e abordagens utilizadas na promoção do letramento computacional, identificando habilidades que devem ser desenvolvidas no contexto educacional.