Dorian Erich Castro, professor do IFG – Goiânia Oeste e pesquisador da Panecástica, teve um artigo publicado, juntamente com a professora Sônia Maria de Magalhães (UFG) na nova edição da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (v.28, n. 1, jan./mar. 2021), editada pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Já disponível na íntegra no portal SciELO, a revista lança luz sobre personagens sombreados nas franjas da história. Entre eles, os acometidos com o pênfigo foliáceo no Brasil, ao longo dos séculos 19 e 20. Doença autoimune de pele que despertava medo na população, imputava aos enfermos uma vida segregada e de muito sofrimento. Vetados pelos responsáveis pelos transportes, eram obrigados a se deslocar a pé em busca de alívio para suas chagas.
“Nessas condições, os moribundos caminhavam por centenas de quilômetros, como aqueles que se deslocavam a partir de Miracema e Pedro Afonso, hoje pertencentes ao estado de Tocantins. Os que vinham da primeira cidade caminhavam 890km até Goiânia, os que vinham da segunda, 1.008km. À beira da BR-153, sob sol, chuva e poeira, arrastavam-se “invisíveis” por meses a fio à beira da estrada”, conta o artigo de Sonia Maria de Magalhães e Dorian Erich Castro, da Universidade Federal de Goiás.
Para ler o artigo na íntegra:
http://coc.fiocruz.br/index.php/pt/todas-as-noticias/1938?fbclid=IwAR3hxjmMGV3v5962-8dEJi2xqo_XRGSzTspGnWq69HJyR_0_-0Dsl9tXP-I#.YJu3OoBv-yW
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