Os estudos de linguagens e arte trás a questão sobre o que vem a ser linguagem, cultura e arte. Assim, levanta muitas discussões interessantes da perspectiva astrobiológica: se, eventualmente, encontramos algumas marcas em uma rocha espacial ou na superfície de algum outro planeta, como podemos identificar se essas marcas constituem arte ou algum tipo de escrita? Esse é o tipo de pergunta abordada hoje por muitos antropólogos ou arqueólogos, mas pode naturalmente ser expandida para um cenário do mundo exterior. A arte e a linguagem estão intrinsecamente relacionada ao processo de reflexão. A forma como um um objeto é produzido diferencia sociedades: suas culturas, formas de pensar, relacionar e de perceber a realidade. Como motivador, o filme A Chegada pode ser um bom ponto de partida.
Voltando nossa atenção para a Terra, é interessante trazer à tona a discussão sobre a importância da astronomia para as mais diferentes civilizações: muitos dos mais antigos registros de representação simbólica fazem referência a eventos astronômicos, calendários ou registros de constelações. Por exemplo, no Sítio Arqueológico Toca da Onça, em Formosa, Goiás, podem ser encontrados registros rupestres que pesquisadores apontam ser registros astronômicos.
Na literatura, a utopia e as categorias de distopia podem ser discutidas a partir de questões levantadas pela astrobiologia, como “a humanidade sobreviverá na Terra ou em outros mundos?”. Cenários de ficção científica também podem ser discutidos (como muitas vezes são) quando confrontados com a questão se algum dia encontraremos vida em outro lugar.